A Premier League viu seu quinhão de coisas estranhas ao longo dos anos, de gols bizarros a comemorações excêntricas, mas talvez um dos aspectos mais peculiares do jogo sejam os números do time que os jogadores escolhem usar.
Enquanto a maioria dos jogadores segue o tradicional 1-11, alguns optaram por números não convencionais, criando uma identidade única para si mesmos.
Então, junte-se ao MEDEESPORTE enquanto classificamos os 16 números mais estranhos da história da Premier League, incluindo nomes como Phil Foden, Renato Sanches e Declan Rice.
15 Phil Foden
O atacante do Manchester City, apelidado de “Stockport Iniesta”, fez o seu próprio número 47, usando o número ao longo de toda a sua carreira no City até agora.
Foden recebeu o número durante a passagem pela academia, que escolheu em homenagem ao seu clube de infância, o Reddish Vulcans, sendo o número 47 parte do código postal da localidade do clube.
Muitos fãs esperavam, há algum tempo, que Foden mudasse para um número mais ‘tradicional’, mas ele começou a fazer do número 47 o seu, e a sensação é de que ele continuará com isso pelo resto de sua carreira.
14 Trent Alexander-Arnold
O incrível lateral-direito do Liverpool, Trent Alexander-Arnold, tornou o número 66 icônico.
O número, inicialmente dado a ele quando ele era um jogador jovem no Liverpool, tornou-se sinônimo de seu nome, e agora ele é indiscutivelmente o jogador mais conhecido que já usou o número.
Com o número dois, tradicional camisa dos laterais-direitos, já disponível há algum tempo no Liverpool, Trent afirmou que não vê motivos para trocá-lo, pois reflete suas raízes na academia.
13 Declan Rice
A partir de agora, Declan Rice é o número 41 do West Ham, mas uma mudança para o Arsenal para o inglês está quase completa.
Rice manteve o número 41 desde sua estreia, apesar de ter recebido ofertas de números menores à medida que sua influência no time do West Ham crescia, afirmando que seu número original serviu como um lembrete de sua jornada e do trabalho árduo necessário para chegar onde ele está. .
Para tornar as coisas ainda mais interessantes, é esperado que Rice MANTENHA a camisa número 41 quando se mudar para o Arsenal pelo valor recorde para um jogador britânico, sugerindo que será algo que ele carregará com ele ao longo de sua carreira.
12 Renato Sanches
Renato Sanches, o dinâmico meio-campista português, usou o número 35 durante seu período de empréstimo no Swansea City, mas esse não é o número que ele realmente queria.
Acontece que Sanches pediu para vestir a camisa 85, pedido que foi rejeitado pela Premier League por ser um número muito alto, então optou por levar a camisa 35 por ser a mais parecida que seria aprovada.
Não há nada de muito estranho no número 35, daí o porquê de Sanches estar tão baixo nesta lista, mas teria sido inegavelmente incrível ver o meio-campista jogando na Premier League com o número 85 nas costas.
11 Clint Dempsey
Número normalmente reservado aos defensores, Clint Dempsey surpreendeu a muitos ao escolher o número dois no Tottenham Hotspur.
Esta também não foi uma decisão do momento para o americano, com o talentoso meio-campista optando por usar o mesmo número quando se mudou para a MLS com o Seattle Sounders.
10 Guilherme Gallas
Que personagem William Gallas era.
Quando ele trocou o Chelsea pelo Arsenal, uma jogada polêmica por conta própria, Gallas perguntou aos superiores se ele poderia levar a camisa 13, mas o número não estava disponível.
Em vez de optar por um número mais tradicional de zagueiro, como 5 ou 6, Gallas vestiu a camisa 10, quase nunca usada pelos zagueiros.
O que tornou a escolha da camisa de Gallas ainda mais estranha foi que ele assumiu o número de Dennis Bergkamp, um homem com quem ele não poderia ter jogado de maneira mais diferente.
9 Wilfried Bony
Outro jogador do Swansea, Wilfried Bony decidiu vestir a camisa dois quando voltou ao clube em 2017 após uma passagem pelo Manchester City.
O que tornou a escolha ainda mais surpreendente é que a camisa nove, muito mais usada pelos atacantes, estava disponível, mas Bony optou por algo menos convencional.
Quanto ao motivo dessa decisão, Bony explicou que escolheu o número dois porque foi sua segunda passagem pelo clube galês.
8 Milão Baros
O homem que tinha o número cinco nas costas quando o Liverpool venceu sua quinta Liga dos Campeões em 2005 não era um zagueiro, mas Milan Baros, que jogou como atacante.
Uma escolha estranha, parece que Baros optou pelo número cinco, já que nada mais que lhe agradasse estava disponível, e não por uma razão mais sentimental como alguns dos outros nomes nesta lista.
No entanto, foi uma escolha bastante estranha.
7 Asamoah Gyan
O lendário atacante ganês, seja no cenário internacional ou em qualquer um dos clubes em que jogou, sempre usou o número três.
Gyan explicou, em entrevista ao Ghana Web, que escolheu a camisa devido às suas crenças religiosas
Ele estava com a camisa 3 quando eu vim para a seleção. Essa pergunta eu fiz a ele quando era criança e ele me disse Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, que são três.
6 Paulo Futre
Não há nada de estranho em Futre vestir a camisa dez quando se juntou ao West Ham em 1996, mas as circunstâncias em torno de como ele chegou a esse número são bastante interessantes.
Future, no primeiro dia da temporada, fez barulho no camarim ao saber que usaria o número 16, em vez do número dez, que foi levado por Jon Moncur.
Moncur, com a ajuda de algum dinheiro e uma estadia na sua villa portuguesa, gentilmente cedeu o número da sua camisola a Futre, tornando esta história incrivelmente interessante.
5 Khalid Boulahrouz
Os fãs que não sabem nada sobre Boulahrouz podem ter adivinhado que ele era um atacante, pelo fato de vestir a camisa nove do Chelsea, mas na verdade ele era um zagueiro.
Quando ingressou no clube em 2006, afirma-se que Boulahrouz foi “armado” pelo kit man, que não lhe disse que a camisa número dois, muito mais adequada para um zagueiro, estava disponível.
4 Steve Sidwell
Boulahrouz deixou o Chelsea em 2008 e foi substituído por Steve Sidwell como o número nove do clube, apesar de o inglês, como seu antecessor, também não ser um atacante.
Sidwell, que era meio-campista, teria recebido a camisa nove como uma mensagem de José Mourinho, que estava infeliz porque a hierarquia do clube não lhe concedeu o desejo de outro atacante na janela de transferências do verão.
3 Glen Johnson
Muito antes de começar a tendência dos zagueiros entrarem no meio-campo, Glen Johnson vestiu a camisa oito ao se transferir do Liverpool para o Stoke City em 2015.
Johnson havia usado a camisa cinco e dois no Portsmouth e no Liverpool, mas em vez de optar por um número mais tradicional como esse, decidiu contrariar a tendência e se tornar o número oito do Stoke, que talvez tenha sido o ponto alto de sua passagem pelo clube.
2 Nicklas Bendtner
O número alto da camisa de Bendtner não era porque ele vinha das categorias de base do Arsenal, pois antes de pedir a camisa 52, o atacante dinamarquês era na verdade o número 26 do Arsenal.
Bendtner disse que o número estava próximo dele, o que se acredita ser porque 5 + 2 = 7, número que Nicklas havia declarado anteriormente ser seu favorito, mas já estava ocupado.
1 Rui Patrício
Em qualquer outra circunstância, um guarda-redes com a camisola 11 seria criminoso, mas no caso de Rui Patricio, o motivo é bastante respeitável.
Depois de chegar do Sporting de Lisboa, o Wolves deu a Patrício a camisa 11, o que realmente pegou os torcedores do clube e de outros clubes da Premier League desprevenidos.
Porém, a decisão na verdade foi um sinal de respeito de Patricio, que queria deixar o titular livre, já que a camisa era do ex-goleiro Carl Ikeme, que foi obrigado a se afastar de campo após ser diagnosticado com leucemia.
Na verdade, os números das camisas de futebol não significam muito, e a diferença entre um jogador com bom desempenho ou com dificuldades não será afetada pelo que está nas costas da camisa.No entanto, como puristas do futebol, não há nada mais estranho do que ver um zagueiro fazer um tackle esmagador com o número 10 nas costas, ou um atacante marcando um voleio de classe mundial enquanto usava o número dois.
Mas se significa muito para um jogador ter o número 52 nas costas, ou o que quer que seja, isso realmente não afeta os torcedores, o clube ou o desempenho do jogador, então mais poder para eles com toda a honestidade.